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BIOMECÂNICA DE CORRIDA


A corrida pode ser considerada, dentro de uma visão simplista, uma série de pequenos saltos de um pé para o outro que se repete por alguns metros a vários kilômetros.
A velocidade de corrida de um depende da combinação de dois fatores: (1) amplitude da passada; (2) freqüência da passada. A amplitude da passada corresponde à soma de três distâncias: distância de impulsão, distância de vôo e distância de chegada ao solo. A freqüência de passada corresponde ao número de passadas executadas em um determinado tempo.
Essa freqüência está diretamente relacionada ao tempo gasto para completar uma passada completa, o qual corresponde à soma do tempo em que o atleta está no solo com o tempo de vôo (HAY, 1981).

FREQUÊNCIA DA PASSADA = ESFORÇO MUSCULAR

Durante cada aterrissagem do pé no solo o corredor fica exposto a forças de impacto repetidas estimadas em duas a três vezes o seu próprio peso corporal. Aplicando este fato a um corredor de 70 kg de peso, que realiza durante a corrida uma média de 250 aterrissagens por pé por kilômetro percorrido, durante um kilômetro cada pé irá suportar 38 a 57 toneladas de força.

Corredores com média de 60 a 120 km/sem podem expor seu corpo à aproximadamente 16.000 a 32.000 impactos por perna por semana, o equivalente a 2.400 a 7.200 toneladas de força.

Todo praticante de atividade física, desportistas e atletas, que façam da corrida ou caminhada seu instrumento de condicionamento, devem se preocupar com o uso correto do tênis. Correm riscos de lesões se algumas questões não forem observadas adequadamente.
Faz-se necessário, porém, apontar algumas características fundamentais para às quais o atleta/desportista deve estar atento. É comum que as lesões por sobrecarga sejam provocadas por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos.
Dentre os fatores intrínsecos, posso destacar: desalinhamento do pé (pé plano, hiperpronação, pé cavo, tíbia vara, geno valgum, geno varum, patela alta, anteversão da cabeça femoral); discrepância de comprimento dos membros inferiores; fraqueza muscular; flexibilidade reduzida; composição e tamanho corporal; sexo e tipo de pé.

O fator extrínseco mais considerável é à força de reação do solo (FRS). No caso da corrida, o contato do pé com o solo, produz uma elevação muito aguda das forças verticais de reação que certamente se constituem, no fator mais importante para as lesões por sobrecarga. Neste sentido, os tênis para treinamento/atividade física são construídos objetivando dar suporte funcional ao pé, evitar movimentos rotacionais excessivos e evitar forças excessivas em geral

Assim são observados alguns princípios: Limitar as forças de impacto durante o apoio (amortecimento), dar suporte ao pé durante o apoio médio (estabilização) e conduzir o pé durante a fase final de apoio (orientação). Podemos afirmar que os principais objetivos em relação à biomecânica do calçado são, de maximizar o rendimento, prevenir lesões e controlar sobrecarga no aparelho locomotor.

Como usar o tênis adequadamente: A indústria utiliza principalmente, EVA (acetato vinil etileno), P.U(poliuretano), MoGo (uma liga plástica), SPEVA, SOLYTE e o X10(carbono), entre outros, na confecção da entressola do tênis. Este material é deformado de acordo com as pressões exercidas na marcha e na corrida. E necessita-se de pelo menos 24 horas para este material se “recuperar” das pressões exercidas, devendo assim considerar, quem corre todos os dias, a relevância da aquisição de um segundo modelo. Um modelo para treino longo, outro para treino de intensidade, por exemplo.

ESTABILIDADE a característica mais importante na escolha do tênis para o treinamento ou atividade física, no que se refere à prevenção de lesões, funcionamento biomecânico correto dos membros inferiores e a performance. E assim, deve ser dada preferência se o indivíduo não for um supinador excessivo ou um pronador excessivo, usar tênis da categoria ESTABILIDADE.

a) Controle do Movimento (pronadores excessivos): São os mais rígidos. Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte. Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de pronação muito acentuada. b) Estabilidade (pronadores leves a moderados, corredores neutros e supinadores leves a moderados podem optar por tênis desta categoria): Estes tênis possuem uma boa estabilidade, sem deixar de lado o amortecimento. Apresentam solado semi-curvo. Em geral a grande maioria de atletas e ou desportistas vão se enquadrar nesta categoria.

a) Controle do Movimento (pronadores excessivos): São os mais rígidos. Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte. Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de pronação muito acentuada. 

b) Estabilidade (pronadores leves a moderados, corredores neutros e supinadores leves a moderados podem optar por tênis desta categoria): Estes tênis possuem uma boa estabilidade, sem deixar de lado o amortecimento. Apresentam solado semi-curvo. Em geral a grande maioria de atletas e ou desportistas vão se enquadrar nesta categoria.

c) Amortecimento. (Supinadores moderados a severos): Tem como principal objetivo amortecer o impacto com o solo. Os supinadores, que normalmente têm o pé mais rígido, encontrarão aqui os modelos mais adequados. Solado curvo ou semicurvo para estimular os movimentos dos pés. d) Performance (competição): são tênis mais leves indicados para as competições ou até mesmo treino de intensidade. e) Trilha: Tracking, caminhadas em montanhas, terrenos arenosos e entre outros.
Bom amortecimento prevenindo assim as lesões, dependendo do modelo, entre 500 e 800 km de uso.

Em primeiro lugar, é preciso entender que os tênis de corrida, em geral, são agrupados em cinco categorias: estabilidade, controle de movimento, amortecimento, performance e trilha. O que de fato vai nos interessar são as três primeiras categorias.

CONTROLE DO MOVIMENTO
São os mais rígidos.
Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte.

ESTABILIDADE
- Estes tênis possuem uma boa estabilidade, mas não deixam totalmente de lado o amortecimento. Amortecem o impacto, pelo menos no calcanhar, e sua estrutura procura minimizar o movimento de pronação , estabilizando o pé após seu contato com o solo.

AMORTECIMENTO
Amortecimento: está do outro lado do espectro em relação à categoria Controle de Movimento.
Tem como principal objetivo amortecer o impacto com o solo.

Lesões por Supinação excessiva:
- Entorses por inversão do tornozelo.
- Síndrome do estresse tibial medial
- Tendinite dos fibulares .
- Síndrome do atrito no trato iliotibial.
- Bursite trocantérica.
- Fratura por estresse do 5º metatarso (fratura de Jones)

Lesões por Pronação excessiva:
- Fratura por estresse do navicular.
- Fratura por estresse do 2º metatarso ( fratura de March).
- Joanete.
- Fasciíte plantar.
- Tendinite do tibial posterior .
- Tendinite do tendão de aquiles.
- Tendinite do tendão de aquiles.
- Síndrome do estresse tibial medial (sóleo e tibial posterior).
- Dor na parte medial do joelho.
- Neuroma de morton.
- Subluxação do cubóide.
- Síndrome do túnel do tarso.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfelYAB/biomecanica-corrida




USO DE TENIS MINIMALISTA

Uso de calçado minimalista gera dúvidas entre os pesquisadores Opção por tipo de tênis com 'p.isada natural' deve ser criteriosa, pois nem todos os atletas apresentam os efeitos da redução de impacto



Uso de calçado minimalista, que oferece pisada
'natural' ainda gera dúvidas (Foto: Divulgação)

O calçado esportivo é um dos acessórios que maior evolução apresentou nas últimas décadas. As indústrias de material esportivo têm investido muitos recursos e pesquisas para cada vez mais aperfeiçoar principalmente o calçado do corredor. Antes da década de 70, quando começou o desenvolvimento dos calçados modernos, os corredores tinham por hábito correr descalços ou com calçados extremamente simples, quase uma sandália modificada.

A partir dos anos 70, começou uma fase de grande desenvolvimento dos calçados e a grande ênfase do desenvolvimento tecnológico era focada na eficiência do amortecimento dosolado. A cada ano surgiam novos modelos com proposta de proporcionar um amortecimento mais eficaz, sem aumentar o peso do calçado.

Podemos dizer que esta fase durou cerca de 30 anos, até que recentemente surgiram questionamentos a respeito deste amortecimento. Prejuízo de performance, aumento do risco de lesões, limitação do estímulo proprioceptivo e aumento da força de colisão com o solo no calcanhar foram questionados por especialistas.

Em função destes questionamentos, nos último cinco anos, os pesquisadores voltaram a discutir de maneira mais consistente os possíveis benefícios de correr descalço. Seguindo esta tendência, as indústrias de calçados esportivos começaram a investir em novos modelos os quais tem a concepção do chamado calçado minimalista.
saiba mais

Este produto visa proporcionar um estilo decorrida natural, com todos os ajustes de pisada,absorção de impacto, etc sendo realizados pelo próprio aparelho locomotor, sem a interferência do calçado. É quase como uma luva vestida nos pés, proporcionando uma certa proteção contra escoriações.

Este tipo de calçado tem gerado grandes controvérsias entre os especialistas, e está longe de ser um consenso. Um artigo publicado este mês no "Medicine and Science in Sports and Exercise", revista oficial do Colégio Americano de Medicina Esportiva, alerta para a alta incidência de lesões durante o período de adaptação ao uso desses calçados para corrida.

O que é consenso entre a comunidade científica, é que a opção por este tipo de calçado deve ser bastante criteriosa, uma vez que nem todos os indivíduos apresentam os efeitos da redução de impacto como seria esperado. Além disso, para aqueles que optarem pelo tênis minimalista é altamente recomendado uma transição bastante lenta e gradual, permitindo uma adaptação progressiva do aparelho locomotor.

Colaboração: Dra Gerseli Angeli

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.

Algumas marcas de tenis minimalista encontradas no mercado e recomendadas para a transição: Saucony, Skechers e Newton Running. Alguns modelos segue:

Saucony Kinvara 3

Skechers Go Run 2


Newton Running Gravity






CORRIDA DESCALÇO OU AINDA CHAMADA DE: BAREFOOT RUNNING

CORRER DESCALÇO ESTÁ NA MODA E ALGUNS ESTUDOS APONTAM QUE O TÊNIS LIMITA ALGUNS MOVIMENTOS DOS PÉS, SOBRECARREGANDO AS ARTICULAÇÕES.


Seguindo dicas do autor Christopher McDougall, do livro “Born to Run” (Nascido para correr), muitos corredores estão adotando a prática de correr descalços. O assunto ainda é muito controverso entre especialistas.
A não utilização de tênis modernos com amortecimento propicia um melhor desenvolvimento das articulações responsáveis pela locomoção. Especialistas, que defendem a corrida descalça, comentam que o número de atletas lesionados continua estável desde o início da década de 70. Nessa época foram desenvolvidos os primeiros calçados esportivos para corrida.
Algumas lesões, como de joelho e tendão de Aquiles aumentaram com a evolução dos tênis. Professor de biologia evolucionária humana da Universidade de Harvard, Daniel E. Lieberman comenta a evolução dos calçados: "Não há muitas evidências de que os calçados de corrida fizeram as pessoas melhorarem".
Alguns especialistas famosos compraram uma grande briga quando afirmaram que quanto mais caro o calçado, mais lesões ele causará no nosso corpo.
Nem tudo é consenso. Alguns médicos ortopedistas afirmam que mais de 95% dos corredores necessitam de correções e suportes no calçado, por não possuírem uma biomecânica perfeita da passada. Esses ortopedistas defendem ainda que o não uso de tênis na corrida irão trazer lesões graves para os atletas.
Para entender um pouco mais sobre a polêmica, as figuras abaixo indicam algumas diferenças na biomecânica da passada com e sem o tênis.


DESCALÇO

Evolução da passada sem a utilização de calçados na corrida.

A evolução do corpo humano indica uma forte mudança para facilitar a corrida. Na figura acima, observa-se que o meio do pé entra em contato com o solo antes do calcanhar. Só então a sola irá encontra o solo. O fim da passada é a impulsão realizada pelos dedos. Para acompanhar o movimento, os joelhos se dobram e a corrida fica com passos mais curtos.


COM TÊNIS

Evolução da passada utilizando tênis.

Com a utilização de calçados, o calcanhar é o primeiro a tocar o solo. A rígida sola do calçado não possibilita o trabalho dos dedos na impulsão. Esse trabalho de impulsão ficará para as pernas, especialmente os joelhos. Justamente os joelhos, onde os críticos dos calçados indicam que as principais lesões ocorrem.
A solução encontrada para correr com os benefícios do pé descalço, porém com proteção são as sapatilhas de 5 dedos.


Detalhe do calçado Fivefingers para corrida.


Calçado para corrida que protege o pé e simula passada descalça.



ALGUNS MODELOS TÊNIS INDICADOS PARA LONGA DISTANCIA (MARATONA)

Brooks GLYCERIN 9 - Teste

Fonte: http://www.blogdocorredor.com.br/?p=2254

A marca BROOKS está entre as 3 marcas mais vendidas em lojas especializadas em corrida nos EUA e está com planos de entrar no Brasil, já testamos uma das linhas mais vendidas da marca, confira!


Talvez a marca BROOKS ainda seja desconhecida por você, mas é bom você ir se acostumando com ela, pois, existe um burburinho que ela está chegando no Brasil nos proximos meses. A marca é uma das 3 mais vendidas em lojas especializadas em RUNNING nos EUA. Ano passado, tive a oportunidade de ir para fora e pesquisei algumas marcas e modelos que não tinha acesso aqui no Brasil, foi ai que conheci e decidi adquirir um tenis da marca.

Nas pesquisas que realizei, dois modelos me chamaram aatenção… os da familia GHOST(hoje já estamos no modelo 6) e os da familia GLYCERIN(hoje já estamos no modelo 11). Pois bem, adquiri o modelo Glycerin 9, esse que voces estão vendo na foto. O tênis tem um visual bonito, tem muitas cores disponíveis e figurava no Guia do Tênis da Runner´s americana, como um excelente tênis para longas distâncias.

Vamos lá, comecei a utilizar o tênis no inicio de 2013, mais precisamente para treinos longos e de rodagens,pois, apesar do tênis não ser tão leve(329g), o tênis apresenta um amortecimento MAGNIFICO, o CONFORTO da pisada é algo que eu nunca encontrei em nenhuma outra marca. Além disso, meu tênis está com 440kms rodados e NENHUMA deformação foi sofrida, confere as fotos:



Já corri com ele na chuva, no sol, na areia, e o bicho é valente… nao deforma, incrivel, o solado intacto, e a sensação de amortecimento acompanha ele até hoje, coisa que em alguns modelos, com o passar dos kms, vc sente q o amortecimento diminui…Esse é o famoso tanque de guerra… realmente, devido a estrutura firme dele e ao peso, nao aconselho para um tenis de tiros, treinos rapidos, mas, para rodagens altas, treinos em terrenos com areia e algo similar, esse é o tênis… PRINCIPALMENTE PARA DISTANCIAS, ele é MUITO CONFORTAVEL….


O detalhe da sola mostra que, mesmo as ranhuras, ele é um tênis duro, e permite pouquissima ou nenhuma movimentação do arco do pé! Porém, proporciona uma boa tração em terrenos diferentes de asfalto, conforme eu já tinha falado anteriormente.

A pergunta que sempre nos fazemos: “Vale a pena??” – Resposta: Se você está pretendendo correr suas primeiras distancias acima da Meia Maratona, treinando para uma maratona ou Ultras, te garanto que você precisa desse tênis na sua prateleira, PRINCIPALMENTE pelo conforto, estabilidade e DURABILIDADE dele. Nos EUA, ele está custando algo em torno de U$85, isso pq já estamos no modelo 11, e esse é o 9!


Saucony Progrid Omni 10 – Testamos o tênis…

Testamos o tênis da Saucony para abrir um pouco mais o leque de opções de marcas para os corredores no Brasil.
Fonte: http://www.blogdocorredor.com.br/?p=761




Durante minha preparação para a primeira Maratona e primeira UltraMaratona, estive pesquisando alguns tênis mais apropriados para longas distâncias. Como já falei em alguns posts atrás, sou fã de tênis leve e confortável, mesmo que o amortecimento fique comprometido.

Em 2011, onde me dediquei a treinar para a Meia Maratona, meu fiel companheiro foi um Nike Free Run +2, tênis que amei de paixão, por ser leve, confortavel… Mas durante o ano de 2012, onde a quilometragem semanal chegou a uma média de 70kms, em alguns treinos senti muita falta de mais amortecimento, fazendo com que, começasse a pesquisar sobre modelos mais apropriados.

Comecei a pesquisar nos sites americanos, principalmente no guia de tênis da RUNNER´S dos Estados Unidos. Os caras são animais, dando descrição detalhada, orientando, enfim, fazendo um trabalho magnifico para orientação dos corredores que buscam ideias e informação, na hora da compra do tênis.

Decidi que ia aproveitar a viagem de parentes para os States para comprar um modelo/marca pouco utilizado no Brasil, me deparei com 3 marcas: Saucony, Brooks e New Balance, sendo a última bem conhecida, mas vejo poucos modelos nas corridas. Inicialmente optei pelo BrooKs, mas o site nao aceitava compra com cartao do exterior.

Resolvi optar pelos modelos da Saucony, inclusive pq vi muitos elogios para o modelo que escolhi, quando se tratava de longas distâncias. Optei pelo ProGrid Omni 10 (U$70,00-U$100,00). O tênis é maravilhoso. Conforto ao extremo, amortecimento perfeito e uma estabilidade que nunca tinha experimentado em outros tênis.



Indico para todos que tem acesso a trazerem de fora, o modelo citado. Meu único problema é me readaptar ao tênis com amortecimento. A diferença é como se vc pedalasse com uma bicicleta de estrada e de repente fosse pedalar com uma Mountain Bike com amortecimento, estranhei muito no primeiro treino, mas aos poucos vou acostumando e amando o modelo!



















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